sábado, 13 de novembro de 2010

A MESA DOS PÃES DA PROPOSIÇÃO

A mesa com os pães da proposição represntam Cristo e seu sustento para nós. Sustento este representado pela Sua palavra e Sua presnça que nos sustentam completamente. A mesa ficava do lado oposto ao castiçal de ouro, significando que o nosso sustento deve ser sempre ilumidado pela preseça do Espírito Santo. Esta mesa representa, também, a uni~]ao que Deus eseja que tenhamos com Ele e prefigura o que acontecerá no grane baquete celestial. O elemnto mais importante da mesa eram os pães em númer e 12, sigificando as doze tribos de Israel. Eram consumidos pelos sacerdotes dentro da tenda, o Sábado, Dia do Sehor, pois eram os pães da face ou presença de Deus. Os materias presentes na mesa eram todos de ouro: pratos de ouro para conduzir os pães à mesa, colheres de ouro para colocar o incenso sobre o pão, cobertas paraa proteção e tigelas de ouro para fazer libação (Nm 28.7), embora essa libação não acontecesse no santuário (Ex 30.).

O ALTAR DE INCESO
O altar de incenso ficava ao fundo de frente para a entrada da tenda e antes o véu. Feito de madeira de cetimrvestida com ouro, representa o miistério e intercessão exercido por Jesus no céu pela Sua igreja na terra. As brasas utilizaas no altar de incenso eram retiradas do Altar de Sacrifício e trazidas pelo sacerdote. Quando o incenso era quimado, a fumaça subia para Deus. O fogo é símbolo do Espírito Santo, que leva ao Pai as nossas petições (Rm 8.26). O propósito do altar ra mostrar ao povo a maior oibra realizada por Cristo. Após ter terminado a redeção, /ele subiuao céu e está sentado à direita de Deus Pai, onde intercede por nós, sem mediação (Hb 7.25). O altar é lugar de adoração. O sacerdote colocava incso todos os dias pela manhã e à tarde, sigificado que, pelo menos, dois horários são necessários para separarmos em adoração ao Senhor. O inceso era preparado exclusivamente para esta ocasião, representando que as nossas orações são especiais e sobem como aroma suave à presça de Deus.

Com o ensino que recebemos através destes dois símbolos do tabernáculo evemos buscar ter maior união entre nós e Deus, nós e os irmãos e, em consequêcia a Igreja o Sehor experimentará uma comunicação contínua e sempre presente com seu Deus.

Édison da Silva Gonçalves é professor da EBD e Maestro o Coral Peniel, da Igreja Batista Peniel, em Realengo, Rio de Janeiro.

Fonte: Revista Lições da Palavra de Deus, da Central Gospel, número 22.

domingo, 31 de outubro de 2010

O LUGAR SANTO

Quando o povo de Israel chegava ao Tabernáculo, encontrava apenas uma porta colorida, para chamar a atenção. Todos podiam entrar, desde que tivessem uma oferta em sacrifício pelo seu pecado. A primeira coisa que viam após a porta era o altar do sacrifício. Ali os animais eram sacrificados e os pecados do povo eram considerados perdoados, pois a morte da oferta substituía o pecador que deveria morrer. Após apresentado o sacrifício o sacerdote lavava os pés e as mãos para entrar no Santo Lugar, a fim de interceder pelos pecados do povo. Isso acontecia no Átrio do Tabernáculo.

Hoje somos atraídos pela beleza de Cristo, manifestada no colorido da igreja sua representante aqui na Terra. Ele é a única porta pela qual temos entrada no Reino de Deus. Todos podem alcançar a salvação. Não há distinção de raça, tribo, povo ou nação. A igreja tem de pregar esta verdade e atrair o maior número possível para “tabernacular” com Ele.
Para entrarmos não é necessário fazer nenhum sacrifício, pois Cristo já o fez por nós. Ele morreu em nosso lugar na cruz do Calvário. Por isso somos impactados e obrigados a tomar uma decisão: aceitar este sacrifício como suficiente para a nossa vida. Daí teremos os nossos pecados perdoados.
A partir daí temos livre acesso a Deus, mediante o lavar da Sua Palavra que irá nos moldando como ele quer e nos santificando dia a dia, até nos tornarmos varões perfeitos.
Tudo isso acontece no átrio, o lugar comum da igreja, onde todos são iguais, apresentam as mesmas lutas, mesmas ambições e desejos e até a mesma atenção de Deus.onde o sol brilha para todos e a chuva cai para bons e ruins. Onde até o alimento espiritual é servido igualmente. É um bom lugar para estar. Mas Deus nos promoveu a sacerdotes e não podemos ficar satisfeitos somente em ser alimentados. Mas somos desafiados a manter uma comunhão mais íntima com Ele. Isso só é possível no Santo lugar.

O Lugar Santo não é lugar de carne. A carne foi queimada no altar de sacrifício no átrio. O acesso é restrito àqueles que passaram pelo sacrifício de Cristo e foram lavados pela Palavra.
Existem três peças no Santo Lugar: o candelabro de ouro, a mesa dos pães da proposição e o altar do sacrifício.

O CASTIÇAL DE OURO – também chamado de Menorah, era a única fonte de luz dentro do Lugar Santo e representa a Luz do Espírito Santo, que deve brilhar na vida da igreja, trazendo luz ao nosso entendimento, de forma que ela ilumine as trevas. Deus não determinou qual seriam as medidas do castiçal, mas ele seria de ouro puro batido. Já imaginou o trabalho que deu para os ourives realizar tal trabalho no deserto? Mas o simbolismo de não ter medidas é para nos alertar que o Espírito Santo é sem limites. A Sua luz, o Seu poder é ilimitado. A luz devia ficar acesa sempre (Ex 27.20). E o sacerdote tinha a missão de mantê-lo aceso. A luz do Espírito Santo está em nós e cabe a nós mantê-la assim (Lc 11.25).
Quando olhamos a composição do castiçal, observamos que ele possui uma haste central da qual partem outras seis, formando assim sete lâmpadas. Em Is 11.2 lemos que sete espíritos seriam derramados sobre a igreja, a fim de gerar união no seio dela. As sete lâmpadas brilhando uniformemente, nos lembram que a união deve ser a maior preocupação da igreja. União de propósitos, na oração, no conhecimento, na justiça, etc.
As hastes laterais representam a igreja ligada a Cristo e Dele dependendo para obter vida. Pois as hastes são ocas para que o azeite possa correr livremente em seu interior e abastecer os pavios (nós) e mantê-los acesos. Os ornamentos das hastes são os frutos que a igreja deve produzir quando está ligada a Cristo e recebe o combustível do Espírito Santo, manifestado através dos dons espirituais.
As lâmpadas deveriam ficar sempre acesas, mas Deus mandou fazer as espevitadeiras e os apagadores. Não seria um contrassenso? De forma nenhuma, pois Ele sabia que em algum momento a chama poderia apagar. Por isso Ele providenciou uma forma de corrigir o “tropeço” que o pecado pode causar, até remover o pavio, e em último caso remover o castiçal (Ap 2.5).

Como está o nosso depósito de azeite? Lembremo-nos da parábola das 10 virgens. As 5 prudentes tinham azeite para aguardar o noivo, enquanto as imprudentes deixaram o seu azeita acabar. Tenhamos prudência a aprendamos a lição que o castiçal nos dá, para que a nossa lâmpada nunca se apague.

No próximo estudo falaremos sobre a mesa dos pães e do altar de incenso.

Édison da Silva Gonçalves é professor da EBD da Igreja Batista Peniel de Realengo-RJ e Maestro do Coral Peniel.

domingo, 15 de agosto de 2010

OS TIPOS NA BÍBLIA

O que é um tipo?
“A tipologia é o estudo das figuras e símbolos da Bíblia, com os quais Deus procura mostrar, por meio de coisas terrestres as coisas espirituais.”

Um destes é a figueira. A figueira é um dos símbolos da nação de Israel e algumas referências que falam dela dão-nos uma excelente visão de alguns aspectos desse povo especial, escolhido por Deus. Vejamos:
GÊNESIS 3.7 – “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas DE FIGUEIRA, e fizeram para si aventais.”
MATEUS 24.32 – “Aprendei, pois, a parábola DA FIGUEIRA: quando já os seus ramos se renovam e a folhas brotam, sabeis que está próximo o verão.”

Um TIPO só é comprovado pelo seu “Antítipo”.
JOSÉ, UM TIPO PERFEITO DE CRISTO
1- Invejado pelos próprios irmãos.
2- Vendido por preço de escravo.
3- Traído pelos próprios irmãos por inveja.
4- Entregue nas mãos de um povo estranho.
5- Revelou-se segunda vez para livrar e perdoar.
6- Provou o seu povo até lhes descobrir o coração.

Um TIPO não é história de personagens de existência duvidosa”.
Embora não existam inscrições contemporâneas que façam referência ao Rei Davi, textos não muito posteriores achados na Palestina parecem mencionar seu nome. Um desses artefatos é a chamada Estela de Tel Dan, achada no norte de Israel, que traz um texto em aramaico com a possível menção mais antiga fora da Bíblia.

Um TIPO nos ensina lições de fé.
O véu não era apenas uma peça de tecido que separava dois ambientes do tabernáculo, mas estava destinado a nos ensinar que o caminho para o Santuário, com a morte de Cristo, estava agora manifesto, ao ser rasgado de cima a baixo.

Um TIPO nos aponta para eventos futuros.
ABRAÃO, A TIPOLOGIA DO PRÓPRIO DEUS
Disposto a entregar o próprio filho.
ZACARIAS 3.10 – Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, cada um de vós convidará o seu próximo para debaixo da VIDE e para debaixo da FIGUEIRA.

Os tipos estão voltados para Jesus!
O que os TIPOS do A. T. falam Dele.
Lev 4:32 Mas, se pela sua oferta trouxer um cordeiro para expiação do pecado, sem defeito trará.
Centenas de anos depois, aquele cordeiro poderia ser reconhecido como sendo um 'tipo' de Jesus Cristo porque apontou adiante Àquele a quem João Batista identificou distintamente como o Cordeiro de Deus. Jo 1.29

Os escritores do N. T. deram destaque aos TIPOS.
I Co 15.4 “E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”
Mat 12:40 "Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra. "

João 1:14 "E o Verbo se fez carne, e habitou (tabernaculou – lançou a sua tenda) entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade."
CONCLUSÃO
* Para empreender o estudo dos TIPOS é preciso crer na inspiração de toda a Bíblia, Antigo e Novo Testamento.
* A compreensão dos tipos ajuda na compreensão da Bíblia (vide a Epístola aos Hebreus e o Evangelho de João).
* O estudo dos tipos é um antídoto contra as falsas doutrinas, pois o conhecimento nos dará firmeza de fé.

Fonte:
- TIPOLOGIA BÍBLICA, publicado 19/06/2009 por “http://www.webartigos.com” - Paulo de Aragão Lins
- SEMINÁRIO TEOLÓGICO GERAÇÃO JESUS CRISTO (Direção Geral: Pr. Tupirani H. Lores ) "http://teologia.spaces.live.com"
- (Thomas ice - "http://www.chamada.com.br" ). Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, Fevereiro de 2007.
- Pr. Rodrigo M. de Oliveira http://www.atosdois.com.br

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A NOSSA FÉ E ESPERANÇA DEVEM ESTAR EM DEUS

Um caso que tem dominado as manchetes dos jornais e as reportagens televisivas e radiofônicas é o do ex-capitão e goleiro do Flamengo Bruno Fernandes. As contradições dos envolvidos e a decisão de alguns em falar somente em juízo têm confundido as investigações policiais. Em razão disso, recentemente vimos uma reportagem que mostrava a saída dos acusados após uma acareação. No momento do deslocamento foi observado que o acusado Bruno estava sorrindo. Ficou para a opinião pública uma dúvida: "porque aquele sorriso?". Muitas foram as opiniões emitidas, mas uma delas chamou a atenção. Não lembro quem falou, mas foi dito o seguinte: "Ele sorriu, pois diante da situação ele tem esperança que vai sair ileso de tudo isso."
Se analisarmos as crcunstâncias das investigações podemos crer que ele tem um pouco de razão, se realmete for este o seu pensamento. O advogado de defesa declarou que, se não vir o atestado de obito ou o laudo do legista, acredita que a moça, alvo de todo esta aparato investigativo, ainda está viva.
O que a Palavra de Deus tem a nos dizer sobre este episódio? Em I Pe 1.13-21 encontramos uma orientação do apóstolo sobre a santidade na vida. No versículo 21b encontramos a dica conclusiva sobre onde devemos lançar a nossa esperança. O autor da carta nos fala desta esperança na tentativa de incentivar os fieis a uma vida de santidade, buscando ser santo como o Senhor o é (v.15b).
O nosso procedimento diário deve ser compatível com a nova vida que confessamos e a nossa esperança deve ser firme Naquele que, com Sua morte nos trouxe vida e, com Sua ressurreição nos dá esperança de uma vida abundante aqui e na que virá na eternidade.
O goleiro Bruno sorriu, porque a sua esperança está na confusão das investigações e na sua possível inocência devido a isso. Mas, se ele continuar a viver da forma que vivia antes de passar por esta situação, somente poderá obter como recompensa coisas semelhantes a estas que ocorreram.
A nossa oração é que ele tenha a oportunidade de conhecer a verdadeira fonte de felicidade para o ser humano. Se ele for considerado culpado, que pague pelos crimes que supostamente cometeu. Porém que o seu sorriso, exibido naquele dia, possa ser transformado em riso de alegria no Senhor, pois Ele é fiel e digno de toda a nossa esperança. Esperança esta que transcende o nosso viver o objetivos presentes, mas permanece para sempre. Amém.

Édison da Silva Gonçalves é maestro do Coral Peniel e professor da EBD, na Igreja Batista Peniel em Realengo, Rio de Janeiro.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dicas da Língua Portuguesa

De acordo com a nova ortografia da Língua Portuguesa o acento agudo desapareceu das palavras em três casos:
1. nos ditongos (encontro de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).

- de assembléia para assembleia
- de heróico para heroico
- de idéia para ideia
- de jibóia para jiboia.

No entanto, as oxítonas (palavras com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em éi, éu e ói continuam com o acento (no singular e/ou no plural). Exemplo: herói(s) ilhéu(s), chapéu(s), anéis, dói, céu.

2. nas palavras paroxítonas com i e u tônicos que formam hiato (seqüência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior quando esta faz parte de um ditongo;

- de baiúca para baiuca
- de boiúna para boiuna
- de feiúra para feiura

No entanto, as letras i e u continuam a ser acentuadas se formarem hiato mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de s. Exemplos: baú, baús, saída. No caso das palavras oxítonas, nas mesmas condições descritas no item anterior, o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, Piauí.

3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos são pouco freqüentes na língua portuguesa: apenas nas formas verbais de argüir e redargüir.

- de argúis para arguis
- de argúem para arguem
- de redargúis para redarguis
- de redargúem para redarguem

domingo, 25 de julho de 2010

O PREÇO DA VITORIA (Fl 2.5-9,14-16) (comentário sobre a lição Nr 12, da revista Vida Cristã Vitoriosa, da Central Gospel)

Gostaria de começar o meu comentário fazendo uma pergunta? Que preço você pagaria para alcançar a sua vitória?
O que mais tem sido pregado hoje é que o homem (e a mulher) precisa prosperar, ter sucesso, ser vitorioso, seja no campo profissional, pessoal, espiritual e, principalmente, no financeiro.
Entretanto, pouco é falado sobre o preço para alcançar esses objetivos. O Dr Lucas Torrezan, no seu blog “entendendoasescrituras.wordpress.com” faz as seguintes perguntas: Qual é o preço da vitória? Como obter vitória? Como prosperar frente aos infortúnios que a vida nos apresenta? Qual o preço a ser pago? Será que é possível obter vitória?
Nós já alcançamos a salvação de nossas almas. Não estamos correndo o risco de ser “deixados para trás”, porém não sabemos até quando estaremos esperando a Volta de Cristo para ser arrebatados ou se iremos passar pela morte antes. Isso não nos cabe questionar ou prever. Contudo ainda estamos aqui neste mundo. Precisamos pregar o evangelho, ganhar almas para o Reino de Deus, servir a nossa comunidade, manifestar os dons do Espírito Santo, trabalhar secularmente, adquirir bens, etc.
A ambição é inerente ao ser humano, portanto nada mais justo do que almejar a realização de nossos sonhos em níveis da vida. A bíblia nos responde a muitas das perguntas acima, senão todas, através das vidas de Davi, Neemias, Paulo e principalmente Jesus que servem de exemplo de que é possível ter vitória ainda nesta terra.

O que aprendemos com eles é que, no caminho para alcançar a vitória, não basta apenas “esperar no Senhor”. É preciso tomar a atitude de pagar o preço, traçar objetivos e coerência nos sonhos.
Davi venceu muitas batalhas lutando com fé e ousadia. Um adolescente despreparado contra um guerreiro experiente, aos nossos olhos é um suicídio. Porém quando ele coloca a sua confiança em Deus, o risco da derrota torna-se nulo.
O sonho de Neemias era ver os muros de Jerusalém reconstruídos. Para isso ele tomou a atitude de pagar o preço da privação, do trabalho duro, da vigilância constante e atingiu o seu objetivo.
Paulo queria pregar aos gentios. Então ele utilizou todas as oportunidades que apareceram para cumprir o que tinha traçado, mesmo correndo risco de vida.
Mas exemplo maior é o de JESUS. E o que aprendemos com ele é que devemos estar preparados para todas as situações que nos apresentarão no processo de execução e conquista da vitória. As lutas, as derrotas, o tempo que vamos investir na preparação, a dedicação na vida espiritual e principalmente crer que Deus está a todo momento conosco, não nos abandonando nunca.
No site “prazerdapalavra.com.br”encontramos um estudo que fala sobre a vida de Jacó e de todas as situações que ele passou para obter a vitória. Diz o estudo: Jacó venceu porque creu em Deus. Jacó ouviu a voz de Deus, mesmo em meio à crise. (Gn 31. 3 -- "E o Senhor disse a Jacó:`Volte para a terra de seus pais e de seus parentes, e eu estarei com você'”.)
. Jacó entendeu que Deus estava com ele. Sua vida testemunhava esta verdade. (Gn 31.5 --
[Jacó] "lhes disse: `Vejo que a atitude do seu pai para comigo não é mais a mesma, mas o
Deus de meu pai tem estado comigo'"; Gn 31.7 -- [Jacó disse: Labão] "ele tem me feito de tolo, mudando o meu salário dez vezes. Contudo, Deus não permitiu que ele me prejudicasse". . Jacó tinha a perspectiva divina da história, sendo capaz de reconhecer a ação de Deus em sua vida. (Gn 32.2 -- "Quando Jacó avistou [Esaú e seus homens], disse: `Este é o exército de Deus!' Por isso deu àquele lugar o nome de Maanaim". Jacó sabia que Deus faz milagres. O maior deles foi a atitude de Esaú ao seu pedido de perdão (Gn 33.4 -- "Mas Esaú correu ao encontro de Jacó e abraçou-se ao seu pescoço, e o beijou. E eles choraram".)

E o estudo termina com algumas perguntas: O que o move nas lutas? A vitória imediata ou a vitória?Você tem utilizado as qualidades que Deus lhe tem dado para lutar com inteligência?Você tem tido a coragem de viajar em direção ao desconhecido?
Você tem tido a humildade de ceder?Você ora para mudar Deus ou para ser mudado por Ele?
Que Deus nos ajude a responder estas perguntas e que consigamos seguir os bons exemplos dos homens e mulheres da Bíblia, que alcançaram a sua vitória. Entretanto, devemos ter o cuidado de não desejar ter vitória somente para nosso uso, mas que a nossa vitória possa ser compartilhada com o nosso próximo. Pois ao observarmos os heróis da Bíblia chegamos à conclusão de que a vitória por eles alcançada foi bênção não só para si, mas, principalmente, para os outros.

Édison da Silva Gonçalves é Regente do Coral Peniel e professor da EBD, na Igreja Batista Peniel em Realengo, Rio de Janeiro.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

DEUS TEM MUITO MAIS DO QUE AQUILO QUE NÓS PEDIMOS

Na abertura da Escola Bíblica Dominical o Irmão Roberto disse que, ao sentar nas novas cadeiras da igreja, sentiu-se bem, confortável. Mas Deus falou algo mais a ele: “Eu tenho muito mais para te dar”. “Às vezes nós valorizamos os bens materiais, aquilo que adquirimos com muito ou pouco sacrifício, continuou o Ir. Roberto, entretanto Deus tem preparado algo tremendo para nós” (I Co 2.9).

Nós pedimos e, às vezes, alcançamos a realização de nossos desejos, porém Deus tem seus propósitos. Nesses propósitos entram sua onipotência, onisciência, onipresença e soberania. Cada cristão tem um papel a desempenhar no Plano de Deus. Para isso Ele se revela com sinais e prodígios, tentando chamar a nossa atenção para seus propósitos e nos tratar de maneira individual e esperando a nossa resposta ao Seu chamado.

Para que possamos alcançar os propósitos de Deus, precisamos estar atentos ao seu tratar e não desprezar as Suas orientações, pois Ele tem o melhor para nós. As situações difíceis por quais passamos exigem a superação de nós mesmos, vencer os desafios. O que nos move é a esperança que alimentamos na concretização dos objetivos. Muitas vezes somos tratados por Deus quando nos sentimos fracos e desesperançados.

É um privilégio para nós fazermos parte dos propósitos divinos. Para isso é preciso discernir os propósitos de Deus para nós no Seu Reino. O maior propósito de Deus para nós é a salvação, os outros vêm por acréscimo. Mt 6.33.

Alegremo-nos pelos nossos propósitos individuais que foram alcançados, mas alegremo-nos muito mais com a salvação que Deus preparou para nós e de graça nos dá.

sábado, 3 de julho de 2010

CONSELHOS PARA UMA VIDA ABENÇOADA (comentário do Ir Édison sobre a lição 9 da revista Vida Cristã Vitoriosa, da Editora Central Gospel)

Existe um ditado popular que diz: “Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia!” Porém a Bíblia nos apresenta um sem número de versículos que nos dizem muito a respeito de conselhos de Deus, que são chamados de Sua sabedoria: "Os teus conselhos antigos são verdade e firmeza". Isaías 25:1. "Não havendo sábios conselhos, o povo cai; mas na multidão de conselhos há segurança". Provérbios 11:14. Mas os conselhos de Deus não precisam de consulta, e Suas determinações não conhecem deliberações. Sendo naturalmente e infinitamente sábio, Ele não requer tempo para deliberar; nem necessita de pessoa a quem consultar. Romanos 11:34; 1 Coríntios 2:16. "Muitos propósitos há no coração do homem, mas o conselho do Senhor permanecerá". Provérbios 19:21. "Que anuncia o fim desde o princípio, e desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam; que diga: Meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade". Isaías 46:10. Deus pode declarar o fim desde o princípio, e da antigüidade o que há de acontecer e nada pode impedir Seu conselho nem mudar Sua vontade. Veja Hebreus 6:17-18.
Diante de tal informação podemos dizer sem medo de errar que, se quisermos obter uma vida vitoriosa, precisamos agir com sabedoria. Porém como ter sabedoria para agir com sabedoria. Esta é a nossa proposta neste estudo.
1. Não ser autossuficiente
A primeira atitude que devemos ter é a de total dependência de Deus. Em Pv 16.18 vemos que “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, à queda”. Mesmo o homem sendo dotado de inteligência e capacidade de decisão pelo livre arbítrio, ele não é Deus. Por isso precisa, muitas vezes, aconselhar-se para melhor decidir sobre alguns assuntos. Infelizmente até alguns cristãos teimam em tomar decisões sozinhos ou sem consultar a Deus, que é onisciente, sabedor de todas as coisas e infinitamente capaz de nos orientar sobre tudo e sobre o melhor para nós.
A autossuficiência leva à soberba.
A autossuficiência torna o difícil possível, mas não torna o impossível possível.
2. Trabalhar para o futuro ser melhor que o presente.
O homem vencedor é limitado pela realização dos seus sonhos. Isso significa que você é do tamanho dos seus sonhos. Então, para que o seu futuro seja melhor do que o passado você tem de alimentar seus sonhos além das suas frustrações.
É hora de alimentar sonhos, de confiar em Deus, de pedir a Sua ajuda para que o futuro seja extraordinário.
3.Entender que dar é melhor do que receber.
Existe uma teologia e até músicas que hoje incentivam o cristão a “receber” de Deus. Segundo a Bíblia, é melhor ganhar um carro ou ter como presentear alguém com um carro? É melhor dar um prato de comida para alguém ou ser o faminto a ganhar um prato de comida? É melhor dar o dízimo ou estar necessitado daquilo que pertence a Deus? PV 11.25 / Ec 11.1-2.
Jesus nos ensina a lei da liberalidade: Mt 19.19.
4. Mudar de atitude
O cristão tem de mudar de atitude, para conquistar objetivos, sejam eles de que categoria. Pois esta mudança de atitude o fará alcançar dias melhores, bênçãos sem medida. Isto é promessa e uma realidade bíbliaca, vide as vidas de Abraão, Moisés, Isaías e Paulo.
Algumas atitudes dependerão somente de Deus, pois são questões unicamente espirituais:
a) arrebatamento da igreja; Mt 24.36
b) chamada para o ministério; Ef 4.10-12
c) distribuição dos dons; I Co 12.11
d atos da soberania de Deus; Sl 115.3
Porém existem outras questões espirituais que só dependem de nós:
a) cumprimento da palavra; Tg 1.22
b) mortificar da carne; Cl 3.5-9
c) ser cheio do Espírito Santo; Gl 5.16 / Ef 5.18
d) autoexaminar-se para melhorar; I Co 11.28
e) fazer escolhas certas; Dt 30.19
Conclusão
Na última lição estivemos falando sobre mudanças. Sair da zona de conforto. E chegamos á conclusão que se mudarmos teremos novas experiências. Essas experiências nos farão crescer e alcançar dias melhores. Na lição de hoje aprendemos que o primeiro passo para efetuarmos as mudanças é ouvir os conselhos da Palavra de Deus e colocá-los em prática. Nós dependemos de Deus em tudo, porém Ele não toma atitudes por nós, nem envia anjos para fazê-lo. Somos nós que temos de procurar o que é melhor para nós e fazer as escolhas.

Édison da Silva Gonçalves é professor da EBD, na Igreja Batista Peniel em Realengo-RJ.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A MATURIDADE EXIGE MUDANÇAS

Is 6.1-8

De que maneira estamos vendo o Senhor? Qual é a nossa visão sobre Deus? No v. 1 Isaías diz que VIU Deus “assentado sobre um alto e sublime trono”. Muitos cristãos só conhecem a Deus apenas pelo que ouvem nas pregações dos pastores, nas aulas da EBD ou pelo testemunho de outras pessoas. Precisamos ter uma experiência como a de Isaías: ver Deus como Ele realmente é. Ter as nossas próprias histórias com o Senhor.
Quando isto acontecer, teremos o nosso conhecimento Dele modificado da mesma forma que Jó 42.5. isto é primordial para que tenhamos maturidade cristã.
Ao conhecermos mais intimamente a Deus, teremos a nossa adoração aprimorada, principalmente no que diz respeito à santidade de Deus. No v.3 os Serafins clamavam “uns para os outros, dizendo: Santo, Santo Santo é o Senhor dos Exércitos:” Devemos, como eles, exaltar a santidade de Deus e buscarmos essa santidade para nós mesmos, pois é desejo Dele que sejamos Santos como ele é santo.
Como Isaías, nós precisamos conhecer o poder ilimitado de Deus (v.4), poder este que fez mover as estruturas do templo somente com a adoração dos Serafins.
O que se deve esperar de uma pessoa que declara ter tido um encontro com Deus? Alguém que viu a Deus? Temos vários exemplos bíblicos de servos que ao encontrarem-se com Deus tiveram seus caminhos mudados: Abraão, Jacó, Isaac, Gideão, Paulo, Pedro, etc. Todos estes experimentaram um encontro pessoal e transformador com o Senhor. O cristão maduro precisa mudar o seu comportamento após seu encontro com Deus.
Para isso ele precisa olhar pra dentro de si mesmo e reconhecer a sua situação de pecador que não pode viver pecando, para não invalidar a sua conversão.
Isaías olhou para dentro de si mesmo e clamou por ajuda (v. 5). Nós precisamos fazer a mesma coisa: se não conseguimos largar o pecado, devemos pedir ajuda de Deus para sermos libertos.
Quando reconhecemos nossa situação de pecadores e clamamos a Deus pr ajuda, Ele nos trata como tratou a Isaías (v.6): com a maior urgência. Por isso o Serafim veio voando tocar os lábios do profeta. Mas nós precisamos tomar a iniciativa de clamar por ajuda.
Após o perdão dos nossos pecados precisamos mudar o nosso comportamento, de forma a não ser escândalo sob qualquer pretexto ao evangelho (II Co 6.3).
Conhecer a vontade de Deus é uma exigência obrigatória para todas as pessoas que querem crescer e se tornar maduras.
A vontade de Deus pode ser a Perfeita (Mt 6.10) ou a Permissível (II Rs 20.5-6). O problema é o confronto da vontade divina com a vontade humana (Hb 5.7-8). O cristão maduro é aquele que se submete à vontade de Deus que é sempre boa, perfeita e agradável, seguindo o exemplo de Jesus. Isaías submeteu-se a vontade de Deus assim que viu e ouviu tudo que o Senhor tinha planejado para o profeta e respondeu “Eis-me aqui, envia-me a mim.” Completamente mudado e amadurecido apresentou-se voluntariamente para cumprir a “ide” de Deus. Rm 1.15
Isaías experimentou três mudanças fundamentais e essenciais em sua vida ministerial. Precisamos entender que para servir é preciso estar disposto a sofrer mudanças em nossos paradigmas. Muitas vezes teremos que fazer sacrifícios, a fim de cumprir as exigências da vontade de Deus. Por último precisamos, como Isaías, experimentar a visão múltipla: visão para o alto, para ver o Senhor; visão para dentro, para ver a si mesmo; visão para fora, para ver os campos missionários.
Que Deus nos ajude a apresentarmos voluntariamente para a sua obra como cristãos maduros.

Édison da Silva Gonçalves é professor da EBD da Igreja Batista Peniel, em Realengo-RJ.