“A arte é mais poderosa que a Ciência , pois ela quer a vida ,
enquanto o objetivo final do conhecimento é o aniquilamento” ,
achava Nitzsche .
A controversa profecia Maia de que “o mundo acabará em
21 de dezembro de 2012”, apesar da precisão dos três
calendários maias. O calendário solar de 365 dias, escrito por
hieróglifos e um complexo sistema matemático difere somente
em 4 segundos do nosso. O calendário sagrado de 260 dias
consistia de 13 números combinados com 20 dias, baseava-se na
gestação humana e unia os processos divinos e terrenos. Cada
dia tinha uma função astrológica, como mapa do Zodíaco. Estes
dois calendários eram combinados circularmente, formavam o
calendário circular. O final do calendário circular tinha 52 anos e
que equivalem atualmente a 100 anos de nosso calendário. O
terceiro é um calendário central, com o qual calculavam eventos,
datas importantes, fatos esotéricos tais como, o fim do mundo e
sabiam que o nosso sol, é um ser vivo que respira e que a cada
certo tempo, se sincroniza com o enorme organismo que existe
que ao receber uma manifestação de luz do centro da galáxia
brilha mais intensamente produzindo em sua superfície o que
nossos cientistas chamam de erupções solares e mudanças
magnéticas. Media o tempo, desde a origem mítica dos Maias,
iniciado em 13 de agosto de 3.114 a.C. e terminaria em 21 de
dezembro de 2012, o dia do juízo final, totalizando 5.125 anos.
Para eles, os maias, o tempo era cíclico e não como o nosso
linear, ou seja, como na natureza, ocorre e volta a ocorrer, como
o nascimento, como o crescimento, como a morte e que estamos
vivendo o início da morte.

Calendário Circular

Calendário Central
Desenvolveram refinada matemática, com o sistema
vigésimal (até 20 números), astronomia, astrologia, arquitetura,
cultura e intenso comércio e era a mais antiga das civilizações
pré-colombianas. Floresceram entre os séculos II e IX da nossa
Era, ocupando as planícies da Península de Yucatán, hoje
territórios do México, Guatemala, Belize e Honduras,
descendentes da civilização Omega, na mesma época dos
sumérios, dos mesopotâmeos e dos egípcios, e desapareceram
pouco antes da chegada dos europeus. Por volta do ano 900, o
antigo império Maia começou a sofrer um declínio de população,
e seus suntuosos centros urbanos foram abandonados por
motivos até hoje misteriosos. Seus habitantes voltaram à vida
simples nas aldeias no campo, onde seus descendentes vivem
até hoje.
Junto com seus avanços do calendário, os Maias também
inventaram seu próprio sistema de matemática. Eles usavam uma
série de pontos e barras para escrever os números. Um ponto era
igual a uma unidade enquanto que uma barra significava cinco
unidades. Um símbolo de concha significava zero.

Sistema matemático Maia-1-20
Em um sistema parecido com o que usamos hoje. Os
Maias utilizavam valores para designar números
grandes. Todavia, as semelhanças acabavam aí. Os
valores eram verticais, enquanto que os nossos são
horizontais. Por exemplo, nós escrevemos o número 27
horizontalmente -o número 2, e depois o número 7 à
direita. Os maias escreviam o número 27
verticalmente -o símbolo do número 7 (uma linha com
dois pontos sobre ela) ficava na parte de baixo e o
símbolo de 20 (um ponto na linha acima) estaria
diretamente sobre ele. O mesmo se aplica para outro
número como o 29.

Matemática maia – 27

Matemática maia -29
Os Maias preveram todos os eclipses e até hoje os estudiosos
tentam descobrir como eles poderiam ter tanto conhecimento do
Universo e que se equipara ou até supera o nosso conhecimento
astronômico atual.
Apesar de todas as religiões preverem o fim da humanidade,
nenhuma, teve ou tem, a precisão como a dos maias, com a data
exata.
A idéia que os Maias faziam de Deus e diziam ser a energia
radiante existente no núcleo da Via Láctea. Segundo eles, ele se
comunicaria com a Terra pela radiação galáctica transmitida para
nós através do Sol. O Sol, portanto, não seria apenas a fonte e o
sustentáculo da vida, mas também o mediador da informação que
chega até ele de outros sistemas estelares através da energia
radiante.
Os astrônomos desta singular cultura pré-colombiana
previram para 2012 atividades cósmicas impactantes para o
planeta Terra. Quando chegar esta época, o Sol deverá sofrer
violentas tempestades emitindo poderosas chamas e partículas
cuja potência alcançará este planeta azul causando o colapso de
campos magnéticos que certamente produzirão danos nos
satélites e outros dispositivos eletrônicos.
Esta violenta atividade solar é confirmada por astrofísicos,
incluindo os da NASA que, não obstante, negam que tal
acontecimento possa significar algum tipo de fim do mundo.
Segundo os cientistas, as tempestades solares intensas que, de
fato, são periódicas, estão previstas para acontecer entre 2011 e
2012. Outros estudiosos, porém, acreditam que a atividade solar,
em 2012, também vai provocar uma mudança significativa na
inclinação do eixo da Terra produzindo, em conseqüência,
atividades geológicas de proporções catastróficas, o que
justificaria a idéia de um fim dos tempos.
O minucioso e importante observatório astronômico Maia,
na península de Iucatã, no México, possui uma cúpula, com
diversas janelas, em vários andares, com as informações dos
fenômenos astronômicos.

Observatório Astronômico Maia, em Chichén-Itzá
Em dezembro de 2012, no Solstício de Verão, o Sol estaráem Leão. E o Sol se alinhará com o centro de nossa galáxia. É um
raro alinhamento cósmico com a Via Láctea, acontecem uma vez,
cada 26.000 anos. Ao mesmo tempo ocorre um outro fenômeno
astrológico raro, uma mudança do eixo da Terra em relação à
esfera celeste. O fenômeno se chama precessão e a data exata
que se dará este extraordinário fenômeno galáctico, será em 21
de dezembro de 2012. A Terra oscila lentamente sobre seu eixo
mudando nossa orientação angular em relação à galáxia. Uma
precessão completa leva 26 mil anos. Como os maias
conseguiam prever fenômenos cósmicos 26 mil anos antes,
continua um mistério. A precessão era uma medida astronômica
tão lenta, os Maias a consideravam um sistema fundamental, o
qual embutia sua história e com o qual se localizavam no
contexto do tempo. Os Maias atribuíram muita importância a esse
alinhamento que não só marcava o dia da aniquilação e permeava
as raízes dessa cultura. Para saber o significado desse
alinhamento cósmico temos de estudar os textos sobre o mito da
criação Maia, no equivalente da Bíblia, para esses povos e foi
traduzido logo após a conquista espanhola no século XVI.
Segundo este texto, a fenda escura na Via Láctea, era a entrada
para penetrar no reino do além, uma porta para o mal. É nesta
mesma fenda que o Sol se alinhará em dezembro de 2012.
Segundo o texto sagrado, os senhores das profundezas que
habitavam a fenda, desafiaram o primeiro pai, uma mítica figura
maia, para um jogo de bola, e ele aceitou o desafio e entrou na
fenda, mas os malignos deuses traíram o primeiro pai e o
decapitaram. Seus filhos, os heróis gêmeos, os derrotaram, as
forças das trevas, em uma épica batalha e ressuscitaram o
primeiro pai. Existe uma ligação entre esta lenda e o juízo final em
2012. Existe uma séria ligação entre o balizamento galáctico e a
cultura Maia.
A explicação da data de 21 de dezembro de 2012 pela
Astronomia, é que, a cada 26.000 anos o eixo de movimento de
rotação da Terra em relação ao Sol e o eixo de movimento de
rotação do Sol com o eixo do centro da Via Láctea ficarão, nesta
data, ambos alinhados, no mesmo plano e mais próximos.
O último alinhamento galáctico foi quando existia ainda o
homem nehandertal, no início do uso do fogo e não existem
sinais de cataclismas ocorridos.
IRMÃO CARLOS FREDERICO MARCHETTI
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